sexta-feira, 15 de agosto de 2008

E a música?

Demoramos muito pra escolher as fotos, como eu disse. Só fechamos o contrato no meio de Março (literalmente, no dia 15...).

Aí, o próximo passo seria a música. Mas acabamos meio que começando a atirar pra tudo quanto é lado, procurando tudo o que fosse possível, ainda que nossa prioridade fosse fechar a música do evento.

Isso porque música pra mim tb é muuuuuito importante. Primeiro foto, depois música e o resto é perfumaria, pode ficar pra depois...hehehe

Eu queria música ao vivo na cerimônia, apesar de não ser religiosa, mas pra dar aquele climão no campo e tudo mais. E queria banda pra festa, pq banda anima demais, né?!

Os orçamentos de banda ficavam todos em torno de 5/6 mil reais! Sem condições. Orçamos DJs tb. Precisávamos de um telão e boa parte dos DJs tem telão tb. Ah, sim, porque ganharíamos o telão da Cimagem, mas como o casamento é de dia, eles não ofereceram porque achavam que o telão não funcionaria bem por causa da claridade. Depois conto como resolvemos isso... Sim, pra tudo tem solução! Ainda bem, né?!

Passamos a pesquisar músicas pra cerimônia. O primeiro lugar que orçamos foi o De Mani (
www.demani.com.br), pois estudei, há muitos anos, com uma das solistas de lá e seria bem legal se ela cantasse no meu casamento, embora minha idéia inicial fosse da música ser só instrumental. Mas sem chance. Muuuuuito caro. Fora do nosso orçamento. Fora que o cd que eles oferecem “gratuitamente” eles só dão depois do contrato. Antes disso, só comprando... Acho meio complicado esse negócio de pagar para conhecer um trabalho. Enfim...

Assistimos a apresentações da Toccata (
www.toccata.com.br) e do Minuetto (www.minuettoorquestraecoral.com.br) em casamentos, ao vivo. Do Lúmen (www.musicalumen.com.br), em uma apresentação que eles fazem normalmente ali perto do shopping metrô santa cruz.

Até então, achamos tudo muito parecido e eu iria escolher pelo preço. Até os preços praticados e as formações eram bem semelhantes. Por mim, um violino e um sax bastariam, pois são os instrumentos que mais gosto. Em algumas apresentações, só se ouvia o teclado e, em outras, só a percussão. Não havia curtido muito, mas como tudo era muito parecido mesmo...

Até que, não muito animada, resolvi aceitar um convite para assistir a uma apresentação de uma orquestra que eu tinha pedido orçamento, por causa da insistência do noivo. Fomos, então, em um domingo pela manhã, a São Bernardo do Campo assistir ao ensaio da orquestra Versolato (http://www.versolato.com/).

Cheguei lá e já dei de cara com um violoncelo, coisa que eu não tinha visto em nenhuma formação até então. Confesso que isso já me impressionou bastante. Mais ainda me impressionou a harmonia dos instrumentos. A melodia de tudo junto, nem o teclado e nem a bateria se sobressaiam de forma exagerada. Adoramos muito! Absolutamente tudo o que era tocado ficava perfeito. Fora que a organização me pareceu excelente e os músicos, bastante profissionais.

No mesmo dia, depois do almoço, tínhamos uma apresentação em São Caetano. Era do Coral e Orquestra Best Seller. Chegamos lá e a diferença era brutal. O que não significa que era ruim, pelo contrário. Só que o ensaio, realizado na garagem de uma casa bem confortável em um bom bairro de são caetano, tinha uns 18 músicos. Sem brincadeira. Uma solista, um tenor, uns 4 metais, seis vocalistas do coral, etc... O som tirado ali é muito bom, super harmônico também. Mas beeeeem metaleira. Por “metaleira”, entendam que eu falo de sax, trompete, trombone e instrumentos desse tipo. Muito legal, mas não era isso o que eu queria...

Assistimos também à apresentação do Jund Brass (
www.jundbrass.com.br) ao vivo, em um casamento no Ravena Garden, na Serra da Cantareira. Eles também são excelentes. Ficamos um pouco divididos, mas acabamos fechando com o Versolato mesmo (“o” porque o maestro é o Júlio Versolato).

Se não fechássemos com ele, ficaríamos com o Jund Brass, que nos pareceu incrível também. Mas o Versolato foi uma espécie de “amor à primeira vista do violoncelo”. Mesmo sendo um pouco mais caro que os outros, optamos por ficar com eles pela harmonia e qualidade do trabalho.

A formação que escolhemos foi exatamente a que assistimos no primeiro dia em que fomos lá: teclado, percussão, violoncelo, violino, flauta e instrumentos de sopro (trombone, trompete, de acordo com a música). São sei músicos. Quem faz os instrumentos variados de sopro (os metais, na verdade) é o próprio Versolato. Quase que fechamos com vocal também, pois os solistas são inacreditáveis. Cantam tudo e muito bem!

Aí, vem a loucura. Ele também tem uma banda que toca na festa e o preço era inferior à média do mercado. Conversamos com ele sobre servirmos um almoço e ser complicado começar a balada cedo. Ele disse que tocaria, durante o almoço, umas musicas mais suaves, pra não ter festa e almoço ao mesmo tempo... A formação da banda agradou demais: bateria, baixo, teclado, dois vocalistas e... saxofone! Amei, né?! Assistimos apenas a um vídeo no computador dele e acabamos fechando, sem nem assistir a uma apresentação da banda. Espero que a gente não se arrependa disso! :o)

Casar à distância é duro por causa disso. A gente faz mil planos, quer ver milhares de coisas, mas não dá pra fazer do jeito que queremos. Abdicamos de algumas coisas, então. E, às vezes, cansamos de tanta correria e acabamos optando pela comodidade de contratar mais de uma coisa em um único lugar. Foi o que aconteceu. Isso, claro, acreditando que a banda é de excelente qualidade, pelo próprio Versolato, que nos pareceu um cara super “ponta firme”.

Nessas de correria, lembro de três outros lugares que orçamos, mas acabamos nem conhecendo melhor o trabalho. O Coral Del Chiaro (
www.coraldelchiaro.com.br), o Dolce Cantabille (www.dolcecantabille.com.br) e o Fermata Eventos (www.fermataeventos.com.br). Este último tinha preços bons, o do meio, razoáveis e o primeiro o custo era bem alto e as formações também não eram muito simples. Da Fermata, eu lembro de ter ouvido algumas músicas no site e não ter gostado muito, mas a gente sabe que ouvir pela internet não chega nem perto do que realmente é a música ao vivo, né?! Ficam aí as dicas...
Aí, tivemos o pequeno problema de não termos telão. Mas isso é outra história... E os orçamentos dos DJs ficaram guardados para a posteridade... Afinal, nunca se sabe quando vamos precisar, né?! ;o)


Um comentário:

Marcio disse...

Fui em um casamento recentemente que teve a orquestra e banda Versolato. Foi lamentável...quase acabaram com a festa. A banda fez vários e longos intervalos e nesses intervalos colocavam CDs com músicas fim de festa, esfriando os convidados...o cantor e os músicos até brigaram no palco. O Júlio chegou a discutir com parentes da noiva e convidados. Pelo que fiquei sabendo também, os músicos da orquestra que eles levaram na cerimônia não foram os mesmos músicos da apresentação que foi feita como demonstração. Além disso, não tocaram todas as músicas que foram combinadas. Não quero assustar, mas é bom tomar cuidado e ficar cima dessa banda e orquestra.