quarta-feira, 30 de julho de 2008

A Data!!!

Ah, então, a novela da data...

Pra quem vai casar no campo não há época melhor que a Primavera, né?! E eu adoro o mês de Setembro, então pensamos, inicialmente, em casar no dia 27/09.

Mas como só fui procurar um lugar pra casar no final do ano passado, já tinham lugares sem a data que queríamos. Acho que o próprio Espaço Itália não tinha o dia 27 aberto. Pensamos em casar umas semanas antes, até por causa disso.

Só que a pessoa que nos atendeu nos recomendou fechar no domingo, pois no sábado eles fazem casamento de manhã e de noite e da manhã não pode passar um minuto sequer das 17hs, pra eles poderem limpar e organizar tudo pro casório das 19hs.

Aí, pensamos que como somos animados e os convidados, em regra, também são, seria melhor fazer no domingo.

E foi assim que fechamos o casamento pro dia 28/09. Tá chegando.... Mas marcar a data foi só o início da correria.

O incrível é que a única coisa que ficamos tranquilos que não daria problema foi justamente o local do casamento. Mas depois eu conto direito a 'novela da tenda'. De preferência, depois que ela tiver acabado, né?! :o)

Enfim, falando dos lugares, eu acho que citei todos os lugares que visitamos antes de fechar o local do casamento, mas vale à pena registrar aqui o Ravena Garden, cujo site foi elaborado pela Liz Ribeiro, que também fez o nosso site. Segue aí a indicação: http://www.ravenagarden.com.br/

Eu e o Vitu fomos lá uma vez, depois de já termos fechado o lugar do casamento, pra assistir a uma apresentação da orquestra que toca lá, que também é ótima. Mas isso já é assunto pra outra longa história...

Beijocas,
Gabi

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Na espera...

Poxa, hoje acordei superchateada com a demora do noivo pra conseguir vir pra Brasília. Desde dezembro ele conseguiu uma vaga aqui que não pode ocupar... Até hoje, não tínhamos nenhuma perspectiva de quando ele viria de vez...

No meio da tarde, tivemos uma boa notícia, que reacendeu a esperança de que ele venha logo pra cá.

Ufa! Ainda bem! Já pensou que sufoco casarmos e cada um continuar em um estado?

Bjks

sexta-feira, 25 de julho de 2008

O noivado e "O" lugar do casamento

Meu noivo nunca quis ser noivo. Nem eu, como já disse. Tínhamos uma resistência a casamento e achávamos noivado a maior enrolação. Mas ele criticava tanto ficar noivo que comecei a encher o saco dele, dizendo que casar comigo, só noivando. Hehehehe

Foi aí que ele entendeu que um noivado não precisava ser aquela novela longa de dez anos, mas apenas um estágio preparatório pro casamento. Aquela situação dos namorados que declaram ter a intenção de casar enquanto aprontam tudo pro casamento, o que pode ou não demorar um tempo. Demora mais quando se tem que arrumar casa pra morar, claro...

Então, resolvemos ficar noivos porque ele pediu remoção pra Brasília e iríamos morar juntos logo. Como tudo é motivo de festa pra gente, organizamos um jantar pra comemorar, mas bem restrito a pouquíssimas pessoas da família e amigos muito chegados. Nem pudemos comentar com ninguém, pois gostaríamos de convidar muito mais gente que podíamos, pra variar.

Ah, o pedido de noivado foi ótimo! Jantamos em um restaurante perto da casa dele e ele me fez 3 perguntas, me pediu em casamento e não tinha nem um anelzinho de camelô pra me entregar. Depois, fui com ele procurar um anel legal e, quando ele pegou o anel, jantamos no restaurante do flat onde ele morava mesmo e ele me deu o anel. Deu mesmo, literalmente, dentro da caixinha. E eu coloquei no meu dedo. Nada “rrrromântico”....hehehehe

A idéia do anel de noivado tb foi minha. Acho melhor que usar aliança, já que nunca usamos aliança de compromisso ou algo do tipo. O legal é que muita gente acha que ele foi esperto, porque não usa aliança, e que eu fui esperta porque um anel não indica necessariamente um compromisso.... J

Então, ficamos noivos oficialmente em 27.10.2007. Em dezembro, ele mudaria pra cá, o que acabou atrasando (até hoje, acreditem se quiserem!!!). Desde então, todos perguntavam quando iríamos casar e nós não tínhamos a menor idéia. Quer dizer, idéia eu até tinha, porque queria que fosse em Setembro. Mas não tínhamos nenhuma data definida. E nem poderíamos divulgar uma data sem um lugar próprio pro casório....

Aí, em Janeiro começamos a procurar um lugar pro nosso casamento. Na verdade, procuramos em Dezembro, mas resolvemos onde seria em Janeiro. Isso mesmo. Não dava pra ficar procurando muito, pois eu morando aqui e indo pra SP de vez em quando, demoraríamos anos pra fechar tudo.

Comprei algumas dessas revistas de casamento, que têm vários anúncios. E pesquisando na internet encontrei tantos outros lugares que têm casamento ao ar livre. A idéia inicial era casar ao ar livre mesmo, mas depois achei melhor ter uma cobertura, tanto pro excesso de sol como para eventual chuva. Assim, fomos restringido os lugares e depois de uma pré-seleção, definimos os lugares que iríamos visitar.

O primeiro lugar que fomos visitar foi o Recanto do Sol (
http://www.chacararecantodosol.com.br/), em Santa Isabel. O lugar é lindo, tem até um salão de festas infantil com serviços especiais que nos encantou. Lá, tivemos a primeira surpresa: no lugar, vc fecha um pacote de casamento que já inclui locação do espaço, buffet, decoração, música, foto e vídeo, com um preço único e parcelado. Super prático, mas não curtimos o álbum de fotos. E ficamos com um pouco de receio de fazer a festa num lugar mais distante, sendo que os convidados teriam que pagar pedágio e pegar uma estradinha de terra pra chegar no lugar...

Passamos a pesquisar lugares na Serra da Cantareira, então, que era minha idéia original. Quando fomos ao Sítio Alpes Serrano (
www.kikarvao.com.br), onde fomos super bem atendidos (lá eles têm uma suíte onde servem a refeição para os noivos durante a festa, até), vimos um buffet logo ao lado que nos interessou, o Buffet Callegari (http://www.buffetcallegari.com.br/). Pela internet, descobrimos que eles tinham outro sítio, o Espaço Itália (www.espacoitalia.com.br). Além desses, vimos também o sítio Balboa (http://www.sitiobalboa.com.br/), que tem uma estrutura bárbara e o preço não sai tão mais caro que os demais. Na verdade, sai na média mesmo... Mas não curti muito a cobertura azul e tudo ser tão coloridinho. Além disso, as cadeiras para a cerimônia era de plástico, o que não me agradou muito tb.

Enfim, quando fomos ao Espaço Itália, nos apaixonamos. O Callegari tb é lindinho, super fofo e aconchegante, mas achamos que ficaria apertado pro número de convidados que havíamos definido arbitrariamente. Apesar do custo do Itália ser maior, não teve jeito, acabamos fechando lá, por uma série de questões.

As vantagens pra gente foram as cadeiras serem todas de metal e não de plástico, o lugar ser realmente lindo e tranqüilo, haver uma tenda como extensão à capela, para a cerimônia, o acesso ser fácil e não haver necessidade de pegar estrada de terra. Gostamos do atendimento, da comida, das bebidas, dos docinhos e tudo mais! Nem conseguimos olhar muitas outras coisas. Ficamos por lá mesmo! J

Tinha um lugar que queríamos visitar lá na zona sul, perto da represa, que nem me lembro mais o nome. Tinha tudo favoritado no pc, mas fiz uma limpeza e apaguei um montão de coisas, que pena! Assim que lembrar, posto aqui...

Bom, escolher o lugar pro casamento foi só uma forma de marcar uma data e descobrir todas as milhares de coisas que envolviam um casamento. Não tinha nem idéia de tudo... Foi um susto!

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Dúvidas

Olá!
Quero manter aqui a ordem cronológica dos acontecimentos...
Mas não é fácil. Surgiu agora a dúvida de qual foto escolher pro quadro. Então, vou postar as opções pras pessoas poderem visualizar e opinar, pelo menos no fórum do casamento no campo.

Lá vai:


Essa é uma das idéias...


Essa é outra...
Essa de cima eu adorei, mas é a favorita do Vitu. Na verdade, adorei todas e fui eu que selecionei as quatro possíveis eleitas pro quadro...

Mas minha preferida, até agora, é a que vem aqui embaixo:

Já fico imaginando ela num quadro PB na parede do meu quarto. Afinal, o quadro não é só pra festa, é pra guardar depois, principalmente!
A iluminação das fotos tá excelente, mas nas versões coloridas. Como fui eu que passei pro PB, não sei se ficou tão bom quanto poderia ficar, já que não mexi nada no contraste das fotos...

Bom, acabada essa dúvida, eu volto a organizar meus pensamentos de acordo com a ordem natural dos acontecimentos!
Bjs,
Gabi

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Por onde começar mesmo???

Ao contrário das milhares de colunas espalhadas pela internet, não quis começar falando do pedido de casamento nem das providências infindáveis que deverão ser tomadas pelas noivas, apresentando um cronograma assustador e quase impraticável para apavorá-las.

Comecei contando brevemente minha história e a razão de ser desta coluna. Como disse, nunca sonhei em casar e constituir família. Muito menos entrar na igreja, vestida de branco, com véu e grinalda e todas aquelas honras que todas as noivas têm o direito de exigir no dia de seu casamento.

Sempre fui cética quanto a tudo isto. Jamais imaginei me encantar com a organização de um casamento. Pretendo, aqui, discutir (sim, pois haverá concordâncias e divergências, com certeza!) assuntos comuns a todas as noivas: as apaixonadas, românticas, religiosas, céticas, maduras e etc.

Claro que não vou ser hipócrita de dizer que nunca sequer pensei em casamento. Nem que não tinha Barbie noiva ou que não a casava com o Ken. Claro que sim! Toda menina pensa e faz essas coisas, mesmo que seja com a Susi. E mesmo que você renegue a idéia de se casar, uma vez ou outra passa pela sua cabeça esta possibilidade. E se ela se concretizar, como seria.

Pois bem, no meu caso, nas poucas vezes que considerava a hipótese de me casar, criei uma idéia de como seria meu casamento. Nada de igreja. Não por falta de fé, mas por inadequação religiosa mesmo. Casar em uma igreja, ao contrário da maioria das pessoas, pra mim não faz sentido. Se aquilo tudo que a igreja defende e prega não é compatível com a minha crença, simplesmente não faz sentido. Se minhas crenças fossem compatíveis com uma igreja, tenho certeza que seria lindo e provavelmente me casaria na igreja do meu bairro mesmo, onde meus pais se casaram e quase toda minha família também.

Fora da igreja um casamento não precisa ser sem graça. O meu seria no campo, ao ar livre. No melhor estilo “filme americano”. E era só essa a idéia que eu tinha de casamento. Talvez uma cerimônia ecumênica, que passou a ser uma grande possibilidade quando vi que meu casamento envolveria famílias de religiões diferentes, por respeito às crenças de cada um.

Mas tanto eu como meu noivo, que também adora uma boa festa, vivemos procurando um motivo para reunir as pessoas queridas pra celebrar qualquer coisa. Então, nosso casamento seria uma festa! A idéia do casamento ao ar livre ele abraçou logo, apesar de ser bastante conservador e, como ele diz, “demorar pra aceitar novas idéias”. Mas éramos inocentes! Achávamos que seria super simples. Bastaria alugar uma chácara e – detalhista como eu sou – eu mesma cuidaria de cada detalhe para que tivéssemos os melhores profissionais, contratando um bufê, música, foto e vídeo e o que fosse necessário, tudo separado. Pra falar a verdade, achávamos que isso era tudo, que nem precisaríamos de mais profissionais. Ledo engano...

Neste período, da idéia do casamento até agora, passaram-se alguns meses. E minhas constatações são: o tempo voa, éramos inocentes demais, casar custa caro e eu e a Juliana Paes temos muitas coisas em comum. Sim, li numa dessas revistas de fofoca (que foi comprada pra ter idéias de vestido para a mãe da noiva!) que a Juliana Paes também está organizando seu casamento à distância. E ela tem a casa montada. E utiliza muito a internet pra resolver os detalhes do casamento. E, por fim, carrega o laptop sempre, pois ele contém tudo sobre o casamento. Sim, temos quase tudo em comum! No fim, não importa o tamanho ou a forma da festa, iremos sempre nos deparar com as mesmas questões que todas as demais noivas!

sábado, 5 de julho de 2008

Dicas

Até tento postar, mas tá difícil...

Minha meta é um texto por semana, mas como não quero deixar o blog abandonado, escrevo hoje só pra dar as seguintes dicas:

- Melhor site de casamentos "ever": http://www.brides.com/ (em inglês)
Tem excelentes fotos de vestidos, roupas de noivos, madrinhas, decoração, convites e tudo mais... Os textos também são ótimos, mas pra quem lê inglês... Há uma infinidade de vestidos de noivas, para todos os gostos, tamanhos e estilos...

- Melhores vestidos de noiva, na minha humilde opinião: http://www.maggiesottero.com/ (em inglês tb)
Não sou antinacionalista, mas essa estilista faz os melhores vestidos de noiva que eu encontrei. Na verdade, os únicos vestidos prontos que eu gostei. Fora que a qualidade deles é incrível!

Um deles tá colado aqui embaixo:


Beijocas e bom final de semana!

Gabi

terça-feira, 1 de julho de 2008

O Blog

Casar nunca foi meu sonho. Sempre pensei na carreira e em minha independência financeira. Não via espaço na vida de uma mulher profissionalmente bem sucedida para marido e filhos. É irônico, pois sempre “pagamos nossa língua”. É só conhecer a pessoa certa e o sentimento que nos une nos leva facilmente a pensar em compartilhar todo o resto de nossas vidas com ela.

Eu e o Vitu sempre nos dizíamos contra o casamento. Fazíamos “blé” pra casamentos no início do namoro. Com o tempo, passei a tirar sarro da repulsa dele por casamentos. Justamente ele, o mais romântico da relação, que sempre demonstrou abertamente seus sentimentos. Sempre achei que era fita, ele só se fazia de durão, pra tentar se igualar a mim, que realmente torcia o nariz pra casamento. Pra encher o saco dele, passei a perguntar “casa comigo?” várias vezes ao dia, para irritá-lo. E deu certo! Hehehe

Na verdade, eu brincava mesmo. Parava quando via que ele ficava contrariado. Ele levava isso a sério e não queria que eu ficasse brincando assim. Tudo bem. Depois de tanta “encheção”, o assunto deixou de ser tabu e passamos a considerar os prós e contras do casamento. O convencimento decorreu do meu argumento de que é melhor assinar logo o contrato e regular a união que viver junto e depois ter um trabalhão pra provar união estável e partilhar bens. Argumentos lógicos e racionais de advogados, claro.

Mas a realidade é que o casamento passou a ser uma possibilidade cada vez mais próxima quando passamos a fazer planos reais pro nosso futuro. Sempre dizíamos que iríamos nos casar quando passássemos em algum concurso, pra fugir dos questionamentos cotidianos dos familiares e amigos. Mas antes disso, já começamos a construir nosso patrimônio comum. Abrimos conta conjunta, iniciamos investimentos e confundimos nossos poucos bens. A decorrência lógica disso seria “juntar os trapinhos” mesmo...
Quando passamos nos concursos, não tínhamos mais pra onde fugir. Quer dizer, ele conseguiu ficar pertinho de São Paulo, em Santo André, e eu fugi pra longe, pra Brasília, mas involuntariamente. Mesmo assim, depois de conversar e traçarmos novos planos para o nosso futuro, topamos encarar o desafio de nos casar. A idéia é que estaríamos morando juntos logo, mas surgiram obstáculos em nosso caminho e, depois de oite meses do nosso noivado, continuamos separados e tocando a organização do casamento.

Com tudo isso, por me deparar todos os dias com todos os milhares de detalhes da organização de um casamento – e, incrivelmente, adorar isso! – e enfrentar o desafio de organizar um casamento à distância, junto-me às milhares de noivas espalhadas pela internet e passo a escrever neste espaço para compartilhar com vocês as dúvidas, angústias, sugestões e –finalmente – soluções para a realização de um casamento dos sonhos. Ainda que à 1000 km de distância.