segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Home, sweet home.

Todo mundo pergunta da vida de casada. Acho que não tem muuuuuito o que comentar.

É uma delícia, mas claro que leva um tempo de adaptação. Até agora, ainda temos um montão de coisas pra ajeitar. Ainda não conseguimos voltar a malhar, nem escolher as fotos do casamento, com tantos afazeres, tipo ir a lavanderia, supermercado, padaria, fazer trabalhos semanais pra pós-graduação e trabalhar umas dez horas por dia.

Mas, aos poucos tudo se ajeita. E apesar de morarmos em um apê super pequeno (ninguém acredita que a gente curte e pretende continuar a morar em uma quitinete...), acabamos de ajeitar quase tudinho em casa. Semana passada, chegou uma mesinha dobrável que acabamos de comprar, pra complementar a casa, já que temos pouco espaço pra guardar as coisas. Semana que vem, traremos a cafeteira de São Paulo, pra colocar na mesinha. Achei que ficou tudo excelente.

Vejam vocês mesmos (as):

Essa é a visão da entrada do apê. A mesinha da direita, branca, é a nova...

A cozinha. Do lado esquerdo da entrada.

O quarto. Tem armários dos dois lados, apesar de ser uma kit. Não dá pra ver na foto...

Vista do quarto pra sala.

A bagunça da escrivaninha... Em constante melhora...

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O Carro...

O carro foi, sem dúvida alguma, o melhor do casamento...
Sério.

Acontece o seguinte. Introdução histórica. Meu pai morreu quando eu tinha 06 anos, pouco mais de dois meses antes de eu completar 07. Eu tinha acabado de perder o posto de filha única, pois minha irmã tinha pouco mais de dois meses de vida, e era muito agarrada com o meu pai. Coisa de louco. Tipo de ter a visita dele depois da morte, se alguém acredita nisso, pra se despedir.

Enfim, quando eu era beeem menor, com uns 3 ou 4 anos, meu pai tinha um maverick da cor mostarda. Acho que era 8 válvulas mesmo. Depois de muitos anos, soube que ele pagava de gatinho por aí tirando racha na marginal... Mas à parte disso, ele amava aquele carro demais, o bicho era potentíssimo e só era abastecido com a famosa gasolina azul...

Eu, por outro lado... Também adorava o carro, amava de paixão e o chamava de "meu verick". O pior foi que no dia seguinte à entrega do carro, depois de meu pai tê-lo vendido, a pessoa tirou um racha por aí e deu PT no carro. Sim, perda total. O carro morreu. Eu chorei quando soube. Criança, fiquei arrasada. E meu pai ficou super chateado também, como se alguém realmente tivesse morrido. Eu, só depois, percebi que aquilo era sinal de que o carro não poderia ser de mais ninguém, foi só vender pra ele ser destruído. Sinistro, não?

Considerando que todos que conheceram meu pai se lembram do carro e que eu tinha um apego todo especial por ele e que eu não queria entrar acompanhada de ninguém no meu casamento, porque acho que ninguém poderia substituir meu pai, pensei que seria legal chegar ao Espaço Itália em um maverick. Mas afastei essa idéia logo, achando que nunca iria achar um maverick pra alugar.

Depois de um tempo, lembrei disso de novo e resolvi procurar pela internet, afinal, não custava nada sonhar.

E não é que eu achei muitos mavericks reformados e em perfeito estado??? Sério!

Mas foi no site do Paul que mandei um email perguntando sobre eventual aluguel de um maverick pro casamento e eu fui prontamente atendida. Recebi a resposta no dia seguinte, com o telefone dele e a confirmação de que, embora não fosse a atividade principal dele, ele alugaria sim, sem problemas. Radiante, passei pro noivo, que ligou pra ele e fez uma contraproposta, que ele aceitou logo.

Tivemos umas dificuldades para nos encontrar, pois ele viaja muito, eu estava em Brasília e o noivo em Santo André. Mas conseguimos marcar para visitá-lo, em um domingo, na Granja Viana. Ele foi super simpático e receptivo e os carros, todos mavericks, estão em perfeito estado! É emocionante!!!!

Inicialmente, queria usar o maverick marron, até pela proximidade com o meu verick mostarda. Mas depois pensei que, já que seria diferente mesmo, por que não o vermelho? Escolhi, então, o vermelho.


Tudo foi muito tranquilo com o Paul, desde o começo. Ele é muito simpático, super correto e bem tranquilo. Enviou os boletos pra gente pagar em duas vezes, pagamos direitinho, trocamos emails, pegamos o celular dele pro dia D e deu tudo super certo.

Aliás, ele chegou cedo ao salão pra me pegar e minha mãe, que não sabia de nada (era surpresa, pois só comentei com a minha irmã a respeito) acabou vendo o carro, o que foi até bom, porque ela não iria conseguir ver direito da capela quando eu chegasse ao casamento.

Eu fui o caminho todo conversando com o Paul e enquanto esperava a minha entrada no Espaço Itália, batemos altos papos. Ele é realmente muito gente fina e pretendo manter o contato dele sempre. Foi uma bênção tê-lo ali, porque fiquei mais tranquila que poderia imaginar... E me diverti bastante conversando com ele.

O legal foi que, depois de todas as entradas, a orquestra começou a fazer uns barulhos estilo suspense, na percussão, enquanto o carro descia bem devagar e lentamente o caminho até o local da cerimônia. Foi muito emocionante.

Depois (porque naquela hora a gente não vê nada...), muita gente veio comentar comigo que se emocionou e até chorou. Meu tio, meu primo, o padrinho da minha irmã, que era super amigo do meu pai, outros amigos do meu pai, um sobrinho de uma tia minha que trabalhou com ele, os primos da minha mãe, todos que conheciam e amavam meu pai ficaram realmente tocados com a minha chegada no carro e eu considero que foi o ponto mais alto do casamento. De verdade.

Duas coisas foram super essenciais no casório: o carro e a música. Se não fossem eles, teria sido bem menos emocionante, garanto. O resto, com ou sem falhas, deu certo. A música e o carro deu muito certo! Sobre a música, eu juro que conto em detalhes depois, com bastante calma.

Juro que, durante os preparativos pro casamento, o carro foi o que realmente me empolgou muito. Foi o que mais me tocou, mais me emocionou, enfim. Se tudo desse errado, pra mim tudo bem, desde que eu entrasse com o Maverick. Normalmente, as noivas dirigem essa emoção pro vestido. Pra mim, podia casar até de calça jeans, mas depois que vi que poderia chegar de Maverick, era só disso que eu precisava.

Pra mim, foi bastante simbólico. Se a entrada da noiva com o pai significa a entrega dela ao noivo por ele, chegar de Maverick foi a comprovação plena de que meu pai estava lá comigo, compartilhando aquele momento tão especial e de tanta alegria pra mim e pro Vitu. Era só isso que eu precisava mesmo.


E o que mais me animou, depois de tudo, foi ver o quanto isso significou pras pessoas que amavam meu pai e que sentem - se não tanta como eu - muita falta dele. Todos ficaram realmente tocados e curtiram muito a surpresa. Isso valeu demais à pena.

Se alguém tiver alguma relação emotiva com um carro como eu, recomendo usar essa idéia no casamento e garanto que vale à pena.

Se não, se alguém adora Maverick por algum motivo, recomendo imensamente o Paul, que é um colecionador sério e extremamente profissional desse carro que é uma lenda. O site do Ford Maverick (clique aqui) é bastante completo e tem fotos de todos os carros que ele tem. E ele é a simpatia em pessoa.

Bjks.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Casamento no Campo. De novo!

Oba!
Hoje consegui voltar a ler o que se passa no fórum do Casamento no Campo, finalmente! Estava com muuuuuitas saudades! Consegui até postar um pouquinho!
E agora à noite, depois de configurar o wireless, enfim, em casa, tô conseguindo colocar minhas leituras dos blogs preferidos (aqui ao lado) em dia.
Vida quase normal, claro!
Bjks.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Bebidas

Bom, continuando a saga das avaliações dos fornecedores do casamento, que foram muitos (...), achei melhor falar, por ora, das bebidas.

Já postei aqui como visitamos alguns lugares para escolher as bebidas. Escolhemos o melhor prosecco que provamos, antes mesmo de fecharmos com o fornecedor.

Quando fomos à Casa Lisboa, já tínhamos quase concluído que queríamos esse prosecco e a degustação lá, que foi excelente, não deixou qualquer dúvida. Adoramos o Corte Viola mesmo.


Sobre a Casa Lisboa, posso dizer que o atendimento sempre foi muito bom, desde o início. Adoramos a loja, os atendentes, a qualidade das bebidas, enfim, tudo!

Cautelosa, na quinta-feira anterior ao casamento, liguei na loja pra saber se estava tudo certo, se eles haviam acertado a entrega com o Espaço Itália e tudo mais. Tudo certo, me disseram. Fiquei super tranquila...

Aí, na sexta-feira, precisamente às 16hs, recebi uma ligação do José informando que eles tiveram um problema com a importadora e só havia 90 garrafas do prosecco que compramos. Muito solícito, acertou de enviar duas garrafas de prosecco mais caros e melhores para experimentarmos, por um motoboy. Escolheríamos o que preferíssemos pelo mesmo preço acertado pro Corte Viola. Como eu estava fora de casa, ele acabou acertando com o noivo, que estava indo pra minha casa com meus primos, que tinham acabado de chegar em SP.

Fiquei possessa, claro! Ainda mais porque sabia que havia um casamento na sexta-feira mesmo, de um casal que fechou contrato junto com a gente, que tinha comprado o mesmo prosecco. Como só na sexta-feira esse problema com a importadora foi notado? Legal acontecer isso bem na antevéspera do casamento...

Mas, enfim, o José foi extremamente solícito e apesar do motoboy demorar quatro horas pra chegar em Pirituba, saindo do Tatuapé, porque se perdeu pra caramba e acabou chegando sem a moto, recebemos, na sexta à noite, duas garrafas de prosecco. Tirando o fato de que estávamos indo pro Frangó e enchemos a cara de cerveja, só conseguimos provar os proseccos mesmo na sexta de madrugada, ao chegar em casa.

Fiquei meio arrasada, pq queria que enviassem as 90 garrafas do Corte Viola, pois sabíamos que daria pra festa, e o restante de outra marca. Mas, conversando com o José, ele me desencorajou de fazer isso, pois seria melhor servir um único tipo de prosecco.

Acabamos preferindo o Villa Sandi, que era mais suave que o outro que ele mandou (não lembro o nome...). Mas eu não estava plenamente convencida, pra dizer a verdade.... O prosecco realmente era muito bom, era mais caro que o que compramos mesmo (não era mentira), mas o problema, pra mim era o nome... Poxa vida, Villa Sandi???? Fala sério!!!! Não basta a menina ter casado no mesmo mês que eu, ainda ia servir uma bebida que lembrasse ela???


Mas, fazer o que, né?! Optamos pelo Villa Sandi mesmo.

E, garanto, não nos arrependemos! A bebida estava ótima e o buffet gelou bem e serviu à vontade, sem miséria.... Não controlou nem o prosecco nem a cerveja, mas mesmo assim, por motivos inexplicáveis, poucas garrafas foram consumidas. Acho que o pessoal acabou pegando mais leve ou por causa da lei seca ou por causa da serra....

De qq forma, as 90 garrafas de Corte Viola dariam e sobrariam, mas não tivemos nenhum prejuízo por trocar a bebida. Acabamos ficando com mais algumas garrafas pra gente e devolvemos o que restou à Casa Lisboa.

Sentimos que a loja realmente lamentou o ocorrido, pois nos pediram mil desculpas. E o papo de que os valores seriam devolvidos referente ao que não foi consumido não era lorota tb. Foi supertranquilo ir à loja e receber o cheque caução e a diferença das bebidas não consumidas. Não teve o menor stress mesmo, o atendimento foi tão bom quanto na hora da compra, e não houve qualquer pressão pra usarmos os valores em créditos com produtos da loja (a frase ficou horrível, desculpem! espero que tenham entendido...). Nós pegamos dois vinhos lá porque nos sentimos inclinados mesmo e aproveitamos o crédito que tínhamos. Mas, no fim, ainda recebemos mais de duzentos reais em dinheiro, na própria loja.

Depois de tudo isso, a avaliação da Casa Lisboa é a seguinte: excelente. Não poderia ser diferente... Rolou mesmo um stress desnecessário, mas tudo foi resolvido com tranquilidade e no maior profissionalismo. O atendimento foi perfeito do começo ao fim, a entrega e a retirada da mercadoria também foram tranquilas, sem maiores problemas. A qualidade dos produtos e dos atendentes é excelente, por isso continuo cliente deles sempre que estiver em SP e pra qq festa que fizer por lá novamente e recomendo MUITO, pra qualquer pessoa e qualquer evento. De verdade.

E não ganho absolutamente nada por isso.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Viagem a trabalho...

Mal casei e já vou ter que fazer um curso no Rio. Vou amanhã e volto na quinta. Dois dias fora e nem deu tempo de preparar as coisas pro maridinho, que vai ficar em casa sozinho, tadinho...

O pior de tudo é que ainda não tenho um hotel (decente) pra ficar... Não sei o que tá rolando no Rio que tá tudo lotado! Socorro!!!

Até amanhã vou tentar mudar de hotel, por isso nem vou levar o laptop na viagem, já que nunca se sabe, né?!

Beijocas mil e até o fim da semana. Ou a semana que vem...

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Avaliação - Foto e Vídeo

Aproveitando o comentário da Ju no outro post, realmente, a gente sabe que é praticamente impossível que tudo dê absolutamente certo e que alguma coisinha sempre vai acontecer diferente. O negócio é ficar calma e torcer para que sejam coisas bem pequenas. Mesmo assim, não tem como não ficar furiosa com uma ou outra coisa, principalmente considerando o cuidado que a gente tem na escolha e que as empresas que nos servem trabalham só com isso.

Mas, como disse, o buffet foi ótimo, no geral. A comida estava excelente, todos elogiaram, a cascata de chocolate foi o maior sucesso, a limpeza, a gentileza, o serviço, tava tudo bom mesmo! Não tenho a menor intenção de prejudicar ninguém ou depreciar o trabalho de quem trabalha bem, apenas registrar a verdade dos fatos, mesmo aquelas coisinhas pequenas, quase insignificantes e que não chegaram a estragar meu casamento. O bom é que fica de aviso pra quem ainda vai casar, pra ficar mais esperta...
Enfim, sobre a foto e vídeo, foi a coisa que mais nos deu trabalho pra escolher. A primeira vez que tive contato com o Ricardo, da Cimagem, em uma feira, já gostei do trabalho deles. Quando visitamos a empresa e fomos super bem atendidos por ele e pelo Márcio, adoramos também. Só não fechamos de cara porque queríamos ver muitas coisas... Como registrei aqui, vimos bastante coisa e escolhemos a Cimagem, sem sombra de dúvidas.
Durante todo o período anterior ao casamento, enchemos o saco deles, coitados. Mas gostamos bastante de tudo como rolou...
Bom, pra começar, nosso ensaio no estúdio, pro livro de assinaturas, foi excelente. Entre muitas fotos legais, escolhemos as do livro, que, em princípio, foi montado num formato diferente e com uns efeitos que eu não gostei. Assim que disse que era outro modelo e o que não tinha gostado, que eles mudaram rapidinho e eu recebi um álbum maravilhoso. Ficou simplesmente divino! O povo tinha até dó de escrever. Mas todas as páginas foram escritas, viu?! Depois, coloco umas fotos do livro mesmo. Por enquanto, ficam umas do ensaio...




Nossa retrospectiva ficou maravilhosa! Do jeito que pedimos, sem tirar nem pôr! Vou colar o link aqui. É difícil carregar o vídeo e não sei quanto tempo ele vai ficar no servidor da empresa, mas fica aqui, pra quem quiser ver.

A única coisa que fomos mais chatos foi com a fotolembrança, porque não achava algo com a cara que eu queria.... Mas eles mudaram tudo o que eu pedi e achei que ficou maravilhosa! Vou escanear uma aqui, pra postar, prometo!

Os fotógrafos que trabalharam no casamento eram super gente fina. Coitados, todos detonados depois de trabalhar na sexta e no sábado, chegar de madrugada e acordar cedão, mas não deixaram a peteca cair em nenhum momento.

A única falha eu acho que foi nossa mesmo, de não posar pra tirar foto com mais pessoas, com mais amigos e mais familiares (tipo alguns tios e nossos padrinhos de batismo), coisa que acabamos esquecendo, no calor dos acontecimentos da festa. Mas isso os fotógrafos também não poderiam resolver pra gente, né?
Acho que é isso. Recebemos as fotos muito rápido, mal chegamos de viagem e eles já nos entregaram os cds. Postei algumas (poucas) no orkut, com acesso livre a todos. Ainda não conseguimos escolher. Selecionamos 585 fotos que adoramos, mas nunca mais tivemos o tempo suficiente pra olhar e escolher as 100/150 fotos preferidas... :o(
Tenho fé que ainda conseguimos fazer isso logo. Espero!

Bjks.

Espaço Itália

Bom, depois do dia da noiva e do vestido, vou tentar, em breves linhas, registrar todas as informações sobre o meu casamento no Espaço Itália. Mas, como é muita coisa pra avaliar friamente, pode ser que nem tudo caiba só neste post, ok? Com o tempo, a gente vai pensando nas coisas e lembra sempre de mais algum detalhe.
Pois bem. O casamento foi marcado lá para as 11hs do domingo. Eu queria no sábado, mas a pessoa que me atendeu (Heloísa) sugeriu o domingo, que, por não ter festa à noite, permitiria uma esticadinha "básica" na festa. Achamos o argumento bastante satisfatório quando fechamos o contrato.
O primeiro grande problema que enfrentamos foi a famigerada tenda. Não sei se postei aqui antes, mas só escolhemos o lugar pela tenda. Lembro de ter comentado isso mais de uma vez antes de assinar o contrato. Ninguém jamais apontou qualquer custo a respeito da tenda. Mas, meses depois, com os convites prontos, fomos informados que custaria R$ 500,00 o "aluguel" da tenda. Se não contei, juro que reservo um post pra falar só sobre isso um dia desses.
Quando fui fechar a decoração, no fatídico dia da notícia do custo da tenda (juro que até esqueci minha bolsa - !!! - lá, de tanto que fiquei desapontada e desnorteada), descobrimos que não havia toalhas brancas disponíveis pro Espaço Itália. Fiquei p* da vida, porque era um dos itens que anotei pro noivo perguntar antes de fechar o contrato e, na época, haviam dito pra ele que exisita toalhas brancas.
Enfim, acabamos escolhendo a decoração amarela, pra combinar com as toalhas e não ficar algo despropositado. Como pagamos por flores nobres, queria usar algumas tulipas amarelas. Sei que são caras e, como esperava, colocaram algumas dificuldades.
O buquê eu queria de tulipas amarelas. Me pediram a segunda opção, que foi de callas com frésias e a terceira (fala sério!), que foi de rosas colombianas amarelas. Sobre o buquê, pensei seriamente em comprar um outro, pois meu sexto sentido me dizia que eles não fariam o buquê de tulipas amarelas do jeito que eu queria.
No dia do casório, tudo foi planejado pra eu não atrasar muito. O Espaço Itália tem a política de fazer a cerimônia às 12hs, quando é agendada pras 11hs. Eu, pessoalmente, acho um desrespeito com quem chega no horário e sai cedo de casa. Então, nos programamos pra cerimônia acontecer às 11:30. Devo ter chegado lá por volta desse horário (estava sem relógio). Fui recebida pelo maître, Neto, que, muito simpaticamente me trouxe uma água fresca e meu buquê e me informou que os convidados ainda estavam chegando e que aguardariam um pouco mais.
Fiquei um bom tempo no carro, batendo papo com o Paul (isso merece um capítulo à parte, juro!). Acredito que a cerimônia tenha acontecido depois do meio dia, mas não tinha relógio. Só acho que demorou demais. Mas, tudo bem, os convidados atrasados ainda estavam chegando....
O buquê, que eu havia pedido de tulipas amarelas e redondo, era de tulipas amarelas, pro meu alívio. Mas com frésias e não era redondo. Detestei à primeira vista. Mas não tinha mais o que fazer. No tempo que passei no carro, até pensei em pedir uma tesoura, pra igualar o tamanho das flores e amarrar ele de novo. Mas aí, deixei pra lá, respirei fundo e falei pra mim mesma, internamente, eu sabia que isso ia acontecer, pelo menos era de tulipa amarela....
Na entrada, a Fernanda me disse pra colocar o buquê pra baixo, porque era "cascata". Na boa, eu, baixinha que só, com um buquê cascata!!!! Fala sério?! Quem fez isso???? Mas aí, já era, né?! Entrei com o buquê na mão esquerda, com o braço todo torto e a mão direita solta, sem ter o que fazer com ela.
Talvez tenha sido isso, o stress do buquê, ou o fato de eu ter entrado sozinha, mas andei muito rápido até o altar da capela, o que fez os fotógrafos me darem várias broncas....
Quando cheguei no altar, tomei um mega susto: havia um crucifixo, uma imagem de santo antônio e outra, de nossa senhora aparecida. E meu casamento não era religioso!!!

Ainda bem que era só civil e não evangélico, mas fiquei super desapontada com isso, porque os pais do noivo são evangélicos e não devem ter gostado nem um pouco das imagens ali. Fora que as fotos ficaram bem estranhas e incongruentes....
Mas, aí, já era, né?!
Depois da cerimônia, eles enfileiraram os padrinhos, floristas e pajens, pra jogarem pétalas na gente. Ficou lindo. Isso a gente não tinha combinado e nem sabia. Gostei bastante!
Levaram a gente pra suíte da noiva e disseram que o Neto iria nos procurar logo. Os fotógrafos iam entrar junto, mas eu pedi uns cinco minutinhos (ainda bem, porque a suíte estava a maior zona!), pra ir ao banheiro...
Achei legal que eles deixaram uns salgadinhos e sucos pra gente beliscar um pouquinho ali e aproveitamos pra bater um papo.
Aí, soube que os arranjos de mesa, que tínhamos escolhido direitinho, com indicação de todas as flores amarelas (rosa, lírio e chuva de ouro) tinham sido montados com uma maçã em cada arranjo. O noivo perguntou se havia a tal maçã e eu gelei, disse que de maneira alguma. Aí, ele ficou aliviado, porque disse que tinha mandado tirar todas as maçãs dos arranjos assim que as viu. E eles tiraram, ufa! Ainda bem que ele foi inspecionar tudinho...
Ele disse também que havia ligado lá pra pedir um tripé pro nosso quadro e que quando chegou lá tinha um negócio estranho e todo sujo. Colocaram um pano por cima, pra disfarçar... E que tava preocupado porque pediu para montarem as mesas dos bem casados e das lembrancinhas e que tinham colocado um vaso em cada uma delas, que ele mandou tirar, mas não sabia se tinham tirado, porque acabou demorando na supervisão e quando os convidados já estavam chegando, saiu correndo pra se trocar.
Fiquei apreensiva. O Neto veio dizer pra gente que organizaria nossa entrada no salão e para aguardarmos ele nos chamar, pra não sairmos da suíte. Ficamos mofando lá um tempão, até que eu desisti e saí pra pedir pra tirar fotos com os fotógrafos. O noivo aproveitou pra ir ao banheiro e fomos tirar fotos.
Não contei que o sol abriu incrivelmente durante a cerimônia e que, como o dia estava lindo, os fotógrafos se empolgaram com as fotos. Queríamos chamar os pais e padrinhos pra tirar fotos ali, ao ar livre, mas o Neto veio nos apressar, porque já estava tudo organizado e o almoço já estava muito atrasado, tinha criança e etc... Que depois poderíamos sair pra tirar mais fotos no jardim.
Eu não sei esconder minha insatisfação e falei pro noivo, ali mesmo, que achava engraçado a gente ter ficado tanto tempo fechado na suíte e agora ficar sendo apressado assim, do nada. Hmpf.
Entramos no salão. Foi muito legal a entrada até que eu vi a mesa do bolo. Quando bati o olho, falei umas 3/4 vezes pro noivo, seguidamente, "não era esse o bolo"!!!
Não era mesmo! O bolo da nossa mesa era daqueles decorativos, de 3 andares, e eu havia escolhido o bolo que é composto por três bolos redondos, sobre suportes de metal, um mais baixo, outro médio e um no centro, mais alto. O do meio tem os noivinhos em cima e os demais, flores combinando com a decoração. Achei bem mais bonito e delicado e sem aquela cara de "casamentão".
Mas, sei lá porquê, o bolo era o batido e famoso "três andares" branco.... Bonito tava, mas não era o bolo que eu tinha escolhido. Me senti uma idiota perdendo tempo com todos esses detalhes, muitos ignorados no casamento...
Não à toa, minha foto cortando o bolo não ficou das melhores... Dá pra ler na minha expressão meu desconforto...
Percebi, também, que os arranjos tinham uma gérbera laranja. Além de não ter escolhido gérbera, laranja não deveria aparecer no meu casamento. Os arranjos estavam sobre um suporte de espelho que eu não havia escolhido, mas que ficou bem bonitinho.

Os guardanapos, também, não estavam dobrados como escolhemos, em triângulo, mas em leque. Percebi isso bem recentemente, vendo as fotos e lembro muito bem de ter escolhido outra dobra.
Mas, em compensação, a cerveja servida foio skol long neck e os baldes com gelo ficaram à disposição das mesas (isso eu juro que conto quando falar da tenda....).
Enfim, era um tal de vem pra cá, vem pra lá, faz isso, faz aquilo, que em um determinado momento, me virei pra minha mãe e reclamei que nunca imaginei que ia receber tanta ordem no meu casamento!!!
Por volta de 17:30, o buffet mandou a banda parar. Pelo contrato, eles até tocariam mais, mas o buffet encerrou a festa. Ainda tinha bastante gente lá e, se desse pra esticar, o pessoal ficaria mais um pouco. Mas, enfim, eu tava longe e quando vi, a festa já tinha acabado.
Foi tudo muito rápido, mas, em geral, foi muito bom. Os garçons trabalharam super bem, teve comida e bebida o tempo todo, a organização realmente cronometrou tudo, para que nada ficasse bagunçado ou atrasado, o atendimento de lá foi perfeito e a festa foi ótima!
Todos elogiaram e amaram muito! O legal é isso, ver que o que não aconteceu como programamos deu certo. Os convidados nem perceberam as falhas, mas nós, que cuidamos de tudo, o tempo todo, percebemos e ficamos chateados com algumas coisas. Por outro lado, muita coisa saiu como - ou melhor - que deveria. Então, a avaliação geral é boa, mas com ressalvas.
Ah, esqueci de falar que os vasos que o noivo pediu pra tirarem das mesas dos bem casados e das lembracinhas não foram totalmente retirados. O das lembrancinhas, parece que sim, mas a foto que tiraram da mesa mostrou tudo meio bagunçado (pode ter sido criança, convidado, vai saber...), mas o dos bem casados não foi retirado e - adivinhem - caiu no meio da festa e espalhou um pouco de terra em alguns doces! Ainda bem que minha mãe viu e pediu pra eles arrumarem. Ela disse que foram bem prestativos e resolveram tudo rapidamente. Ainda bem! :o)
Acho que não esqueci mais nada. Sobre as maiores histórias, juro que escrevo depois. Antes, quero contar da música, das fotos e de tudo mais!
Beijocas mil,
Gabi

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Problemas

Queridas todas,

Problemas todas nós enfrentamos. Hoje, por exemplo, enfrentei o maior barraco no trabalho, como é horrível topar com gente sem noção e que se acha importante, mas tem uma inteligência emocional inferior a um menininho de seis anos....

O resultado foi que de tanto ouvir meus desabafos, em plena TPM brava, o noivo, ops!, marido me mandou vir postar no blog. Juro!!

Enfim, comentando no blog da Ju, que comentou aqui o post anterior, me deparei com o selinho da Lívia e, além de postar aqui, já adicionei o blog dela no meu, pois achei excelente.

O selinho tá aqui e demonstra os problemas que ela enfrentou na C&C. Adorei a iniciativa!!!


Confesso que, como advogada, fico até descrente e com preguiça de ficar brigando por qualquer coisa, mas não costumo deixar passar aborrecimentos desses atendimentos ao consumidor. Ultimamente, minha briga é com o Submarino e a Cetelem, administradora do cartão Submarino. Um problemão, que qq dia desses, quando não tiver assunto melhor, conto aqui proceis.


De qq forma, fica a dica e meu apoio incondicional à iniciativa da Lívia.

beijocas mil.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Avaliação do Vestido: a Realidade

A novela do vestido eu já relatei por aqui. Aconteceu que o modelo do vestido desenhado pelo estilista da loja foi inspirada nesse aqui:


Com algumas diferenças: teria bem menos cauda (um pouco mais que o risco da foto) e uma faixinha delicada no quadril, meio no estilo desse vestido da maggie sottero que eu postei. Uma coisa que eu não tinha reparado na foto e que apareceu bem no desenho do estilista é a abertura da saia do vestido, com renda.

O vestido, então, teria bastante renda em cima e a saia seria com renda recortada e montada em voal ou tule. As fotos das primeiras provas do vestido estão aí:

Essa de cima foi de quando escolhi a renda.



E essa de cima, da renda toda errada... Nada a ver!


Como já disse, acabei fechando o contrato lá porque o vestido baixou de 5600 reais para 2500, para venda. Com todos os acessórios e tudo mais. Sabem como é quando a gente fecha o contrato, né?! Me disseram que o vestido teria um corpete por baixo, como o que eu experimentei na loja, que tava pequeno. Além disso, que eu teria uma amostra enooooorme de rendas pra escolher e que seriam feitas várias provas de bordados pra eu escolher a melhor delas.

Mas aí, depois que vc já ta pagando.... Comecei a ver isso quando me trouxeram uma única renda como opção pro vestido. Como gostei da renda, nem quis polemizar, pois, afinal, quando mais coisas a gente vê, mais fica difícil escolher... A prova do bordado eu tb gostei e beleza. Só pedi pra não usarem os canutilhos prateados, mas apenas os mais clarinhos... Até que fiz uma prova em que encontrei o vestido exatamente igual à prova anterior, no forro. Só que a renda já estava toda recortada e bordada. MAS só com canutilhos prateados, um brilho do caramba!

Falei, na hora, que tinha pedido sem aquele brilho todo, afinal o casamento é de manhã. E fiquei com aquela terrível impressão de tempo perdido, pois,afinal, tinha gastado um dinheirão com a passagem pra me deslocar até SP, sem falar no tempo perdido, pra dizer exatamente o que eu já tinha dito. E nenhuma evolução no vestido. Isso me deixou bem cabreira, confesso.

Na prova seguinte, apesar de apreensiva, tinha a esperança de que o vestido estivesse todo cheio de renda, bordada do jeito que eu já havia pedido duas vezes. Mas aí, cheguei na loja, vazia, e fui conduzida ao fundão, onde tem uns provadores que eu nem sabia que existiam. Fiquei lá um tempão com minha mãe... Ouvi vários barulhos lá em cima, de máquina... E nada do vestido. Achei que estavam costurando ele aquela hora.

Quando ele chegou, estava com uma renda totalmente diferente. Foi a primeira coisa que eu disse, que não era a renda escolhida, mas experimentei o vestido e a faixa, que deveria ser diferente, veio de cetim, não tinha a menor chance dela ficar no quadril, como no desenho. Aí, a faixa subiu e ficou embaixo do busto, onde ficaria bem melhor.

A Vanda, da loja, então, providenciou outras duas amostras de renda e disse que havia outras, se fosse preciso. Escolhi uma renda mais miudinha, do jeito que eu gosto, até mais bonita que a anterior, na minha opinião. Minha mãe tinha gostado mais da anterior, que tinha desenhos maiores e, assim, permitiria recortes pra saia e pro bico do busto do vestido.

Ficamos profundamente chateadas. Parece até que as pessoas não anotam as informações que a gente dá. Minha mãe ficou toda preocupada e até imprimiu as fotos que eu tinha tirado antes e levou na loja na segunda-feira. Liguei lá depois pra saber como andava o vestido, já que eles teriam, então, duas rendas pra usar. Falei com a Damiana, que estava cuidando do meu vestido e ela disse que na segunda-feira mesmo, tinham trocado a renda e se eu quisesse, ela usaria a outra, mas se eu preferisse ver como ficou, depois tocariam tudo se eu quisesse. Achei melhor deixar pra ver.

Nessas, eu já tinha pedido pra não fazerem a abertura do vestido mais não, pois já tava tudo muito enrolado só com a renda, ainda ficaria mais difícil com outros detalhes.

Na prova seguinte, o vestido estava todo rendado e ficou realmente lindo. Achei melhor deixar daquele jeito mesmo, com a faixa, que dá uma quebrada na renda, um detalhe legal. Vi uma prova de bordado e gostei, beleza, então.

O vestido bordado ficou lindo! Adorei! Só achei que meus seios estavam meio enchados, pois fiquei super peituda com ele. Mas só depois que o retirei da loja, vi que o bojo que colocaram nele era igual aqueles de sutiã, que têm uma sustentação embaixo, uma espécie de “enchimento” o que, pra mim, além de irrelevante, fica até exagerado, com os seios manequim 44 que tenho... Mas aí, já era, já tinha retirado da loja.

Como quando fui retirar o vestido a Vanda me disse que recebeu por email uma informação de que eu tinha reclamado do vestido pela internet e, assim, ela queria saber se eu estava satisfeita, achei melhor registrar bem tudo o que aconteceu.

E a minha avaliação é a seguinte: no geral, o vestido ficou lindo, o trabalho foi excelente. Sempre fui muito bem atendida na loja, principalmente pela Vanda, pelo Duarte e pela Damiana. Só que, claro, como tudo, houve algumas falhas. Falhas essas que, como não estragaram o resultado final, causaram transtornos.

Sobre as falhas, posso falar especificamente da desatenção das pessoas, dada a troca da renda e o bordado diferente do que eu pedi. Acredito, aliás, que o bordado foi o principal responsável pela troca da renda, pois como já havia renda bordada em prata, imagino que ela tenha sido utilizada em outro vestido, com razão, já que desfazer o bordado poderia estragar a renda e o melhor seria fazer novamente o bordado em outro tecido. Isso é natural, mas não sei dizer o que aconteceu no meio do caminho.

O bico que eu queria, da renda recortada, no vestido, não ficou exatamente do jeito que eu queria, mas ficou legal assim mesmo. Acho que fiz mais provas que precisaria e o bojo,por fim, me deixou muito peituda, não precisava. O que me fez lembrar que o vestido não teve um corpete por baixo do jeito que foi prometido e que a barbatana dele, até o quadril, acabou deixando ele um pouco amarrotado quando a gente senta.

Mas em geral, o trabalho da loja teve um resultado superpositivo, pois a renda era realmente linda e o bordado, idem. Como vocês podem ver,o resultado fala por si só. E eu posso garantir que fui muito bem atendida na loja e que tudo foi resolvido de forma satisfatória. Claro que se não houvesse problemas, ficaria imensamente mais feliz.

Tudo o que foi prometido foi entregue. O vestido, no prazo, com os acessórios. Eu não quis as garras da loja porque elas eram muito grandes, mas bonitas. Notei que faltavam algumas pedrinhas, mas não esquentei mesmo, já que eu já tinha arrumado garras menores pra usar. Deixei na loja, pois não teria o que fazer com elas mesmo. Luvas, eu não quis. E o véu veio junto, apesar de eu não usar, mas achei melhor deixar de recusar tudo, então fiquei com ele.

No fim, o resultado é esse aí que vcs estão vendo. O vestido ficou lindo, todo mundo adorou. Não pretendo prejudicar nem difamar ninguém, mas acho justo registrar tudo o que aconteceu aqui, afinal o blog tem essa intenção mesmo: compartilhar todos os detalhes da preparação do casório. Agora, todos os detalhes do casório mesmo,né?!

Agora, pela estrutura do vestido, eu gastaria mais e pegaria um da Maggie Sottero mesmo. Apesar de muito caro, valeria à pena. A questão é que, pra mim, era meio inadmissível gastar 6000 reais com o aluguel de um vestido. Mas concluí que não é um vestido, mas "o" vestido. Tecido, caimento, estrutura e tudo mais, inigualáveis!

Sobre o meu vestido, no fim, comprei ele porque sairia o mesmo preço de um aluguel. Agora, tô pensando seriamente em revendê-lo, já que gastaria muito dinheiro para tingir e reformar ele... Alguma sugestão?

Ainda tô amadurecendo a idéia.

Bjks.