domingo, 15 de fevereiro de 2009

Resumão do Casório

Muito tempo longe daqui, né? Nem sei se alguém ainda me visita...

Mas, antes tarde do que nunca. Fiz diversos posts sobre várias partes do casório, mas nenhum contanto tudo...
Então, lá vai:

Dia da Noiva (aqui também)

Cheguei super cedo no salão, pois o casamento foi em um domingo, pela manhã. Só estavam sendo atendidas lá, além de mim, minha mãe e minha irmã. A Ale e a Vânia, do Ópera, foram super gentis e eficientes. Cheguei logo depois da Ale e a Vânia chegou pouco depois. A Ale já foi logo me aprontando, enrolando os cachinhos no cabelo que havia sido escovado no dia anterior. Ajeitou os fiozionhos mais rebeldes com chapinha e lá fui eu pro secador...

Depois, ofurô. Tava com menos espuma porque eu tinha ficado um tempão no secador. E o tempo passou tão rápido que mal pude relaxar. Mas foi ótimo pra dar uma quebrada na correria.
Depois disso, café da manhã. Com mammys....hehehe

Acho que nem preciso dizer que mal conseguia comer, né? Comi várias frutinhas, uns petites fours, meio doce que estava lá, que deixei pra minha irmã acabar, mas como ela demorou muito com o cabelo, nem comeu, e suquinho de maracujá (isso nunca ajudou pra me acalmar, mas nunca se sabe...).


Até aí, nem tava nervosa... Voltei pra Ale, já tava começando uma “correria”... Desmancha os cachinhos, monta o cabelo, faz maquiagem, a sombra “partiu” uma hora e teve que ser refeita.



Comecei a ficar mais nervosa quando o carro chegou pra me buscar. O carro era uma surpresa, mas minha mãe acabou vendo, porque o Paul chegou bem antes, super precavido.


Minha mãe e minha irmã foram embora e eu fiquei lá, terminando de me arrumar. Foi passando o nervoso quando coloquei o vestido, perfume, brincos, etc...


No caminho, ainda estava meio tensa, mas o Paul, super gente boa, ficava conversando e brincando comigo o tempo todo.

O carro (aqui também)

Bom, o carro não era alugado comumente para casamentos. Eu quis um maverick porque meu pai, que faleceu quando eu tinha 06 anos, teve um amarelo quando eu era bem pequena e eu amava aquele carro. Por sorte, encontrei o Paul, um colecionador de mavericks que está aberto pra qq negócio (www.fordmaverick.com.br) e ele foi super solícito. A única exigência era que ele dirigiria o carro, claro.


Foi ótimo, porque quando cheguei no Espaço Itália, apesar de eu querer que a cerimônia acontecesse umas 11:30, me fizeram esperar e eu fiquei conversando com o Paul sobre milhares de coisas, o que me deixou super tranqüila. Pelo menos, disseram que eu entrei com uma cara mega tranqüila no casório....hehehe

Então, logo que cheguei no Espaço Itália (aqui também), me levaram um copo de água e o buquê. Muita gentileza a água, foi ótimo. Mas o buquê....

Pensei em desmanchá-lo ali mesmo, porque queria um de tulipas redondo. Fiquei pensando que bem que eu deveria ter comprado um outro mesmo, pra não correr o risco, mas já foi, fazer o que?
O bom é que batendo papo com o Paul meio que desencanei do buquê.

As entradas:

Então, passado o buquê, me avisaram que iria começar o casamento. Fiquei lá de cima, olhando tudo e todos entrarem. As únicas músicas que eu realmente consegui ouvir direito foram as que tocaram antes de eu entrar. E não foi por falta de qualidade da música, não, mas é incrível como a gente não percebe, não sente, mal ouve o que se passa ao nosso redor no momento da entrada.

Então, começaram os padrinhos entrando, com Bitter Sweet Simphony, do The Verve, tocada pela Orquestra Versolato (aqui também), maravilhosa!

Depois, os pais, com Jesus Alegria dos Homens. O maravilhoso foi que meu sogro me disse depois que gostava muito daquela música, que o coral da igreja dele canta sempre e ele se emocionou muito com isso. Acertamos, sem querer, na escolha!

O maridão entrou ao som de Como é Grande o Meu Amor por Você. Ele tava tão nervoso, que não sabia que era a hora de entrar e os pajens é que mandaram ele entrar... hehehe

Aí, entraram os pajens, com a música do Pinóquio, que é usada em muitas paradas da Disney (when you wish upon a time...).

As floristas entraram com Primavera, de Vivaldi.

E aí, mandaram o carro descer bem devagar, com os faróis acesos. E a orquestra fez um batuque de suspense na percusão durante todo o trajeto. Isso eu ouvi.

O Paul disse que ia fingir que era sério e abriu a porta do carro pra mim. Desci. Ouvi a clarinada, mais ou menos. Me ajeitei pra entrar. Me disseram pra segurar o buquê diferente e eu fiquei toda torta e sem saber o que fazer com a outra mão...

Ouvi (acho que devo ter ouvido) o início da marcha nupcial. E, aí, a única coisa que eu fui ouvindo no caminho foram os fotógrafos me pedindo pra ir mais devagar. Disse pra eles que o noivo ia fugir e, depois, que “poxa, vida, eu to sozinha aqui”....hehehe

Vi algumas pessoas ao meu redor.

Vi o maridão quando fui chegando perto e brinquei, chamando ele pra vir me pegar....hehehe

Chegamos perto e rolou um beijinho na testa, que não havíamos combinado, e outro na bochecha. Brinquei com ele, que mudou tudo e ficou todo atrapalhado...hehehe


A cerimônia
A cerimônia civil foi rápida, na medida do necessário mesmo, nem durou mais, nem menos. Houve a leitura de uma parte do salmo da Bíblia que tem aquele trecho do Amor é fogo, etc, etc, etc... Foi bem emocionante.
Assinamos os papéis. O maridão tinha levado uma caneta tinteiro, que meio que falhou na hora. Eu fiquei esperando de braços na cintura e ainda bem que a cena não foi fotografada, pq ficou engraçada.... Depois, posei pra foto com a caneta chique dele e assinei mesmo com a esferográfica que o cartório levou....hehehe

A palavra foi passada para um dos padrinhos, o Felipe, que fez aniversário em um bar no mesmo dia que a Gláucia, minha amiga de faculdade, por um arranjo de um amigo nosso de trabalho. Foi lá que conheci o Vitu. E eles dois foram nossos padrinhos. Como o Felipe é espírita, pedimos a ele para falar algumas palavras cristãs. Foi aí que eu me emocionei, quando ele começou a dizer que nos conhecia desde o início. Foi muito lindo!

Ele também pediu uma oração por nós e teve gente que até perguntou se ele era pastor...hehehe

Cumprimentamos todos os pais e padrinhos. Me emocionei mesmo quando abracei a Gláucia, não queria soltar ela. E, depois, o Balam e a Lu. Foi pesado, mas não chorei!








Os pais e padrinhos saíram ao som de All You Need Is Love, dos Beatles. Os pajens e as floristas, de A Bela e a Fera. E nós, ao som de Eu Sei que Vou te Amar. Lindo!

Jogaram pétalas em nós na saída e os fotógrafos disseram que estávamos muito rápidos. De novo....hehe




Acabamos ficando com só uma fotinho da ponte do Espaço Itália. O engraçado é que muitos convidados tiraram fotos lá e nós, quase nada...hehehe



Depois da cerimônia...

Nos levaram para a suíte e os fotógrafos tb iam entrar, mas tava uma zona. Ainda bem que pedi 5 minutos, pra fazer um xixi... Só aí que me dei conta da bagunça que ficou lá.... Parece que muita gente deixou bolsa, mala, boneca e tudo mais...
O bom é que tivemos um tempinho pra comer uns salgadinhos, que deixaram lá pra gente e tomar um suco. Nesse meio tempo, conversamos sobre coisas como tinham maças nos arranjos de mesa (que o noivo mandou tirar), o suporte pro quadro na entrada do salão, o crucifixo e as imagens de santo que ficaram no altar, por engano, o buquê e outras coisas. O maître foi lá pedir pra gente não sair, dizer que organizaria nossa entrada no salão.
Depois de um tempo achando que tinham nos esquecido por lá, resolvemos sair pra tirar fotos com o carro, ainda bem!
Tiramos várias fotos e queríamos fazer as fotos com os pais e padrinhos lá fora, pois o dia estava lindo.

Mas o maître foi nos chamar, que estavam esperando há muito tempo (e minha mãe disse que ficaram lá de pé um tempão) e que tinham que servir o almoço, porque tinha criança e tudo mais. Fiquei meio brava, pois, afinal, se não tivéssemos ficado na suíte tanto tempo, teríamos tirado fotos antes... Mas, enfim... Depois, ele até pediu desculpas. Mas eu sei que é o trabalho dele...

A festa
Entramos no salão e logo vi o bolo. Nem sei o que aconteceu, mas sei que fui repetindo, até a mesa, que não era aquele o bolo. Depois, vimos as long necks de cerveja e ficamos um pouco mais tranqüilos.


Tiramos mais fotos na mesa do bolo, com pais e padrinhos. Um dos pajens já estava sem a roupa, justo meu primo, mas não ia pedir pra ele se trocar de novo, coitado...








Abrimos o bufê. Mesmo comendo, muita gente vinha falar com a gente. O fotógrafo ficou até fazendo a segurança. Mas o que eu queria mesmo era ver todo mundo... Nem conseguia comer. Comi um pouquinho de cada coisa, a comida esfriou, e eu desisti de terminar, mesmo porque nem cabia comida em mim. Fui falar com algumas pessoas da minha família, que estavam mais perto.



Agradecemos a presença de todos no palco, para não ir de mesa em mesa, o que foi ótimo, pois comemos, bebemos e dançamos bastante. Ao mesmo tempo, senti falta de falar com as pessoas e não tirei foto com muita gente que eu queria, porque parece que tudo passou em 15 minutos!


Abrimos também a cascata de chocolate. Tava tudo muito bom, a bebida, excelente, apesar do pequeno probleminha que tivemos, a música, todos amaram. Foi tudo muito divertido! Pena que passou tão rápido...


Vi muita gente com quem falei muito pouco e muita gente que nem consegui cumprimentar direito. Espero que tenham curtido a festa.

O buquê foi o meu momento de “revolta”, porque acabei jogando antes da hora. Mas acho que, inconscientemente, foi uma forma de eu não obedecer a pelo menos uma ordem naquele dia. Era um tal de vai pra lá, vem pra cá, faz isso, faz aquilo, que devo ter cansado! hehehe

As impressões:
Fiquei contente em saber que os amigos do meu pai se emocionaram com minha entrada de maverick e, depois, sozinha.
A retrospectiva foi muito legal e ficaram rolando várias fotos nossas com amigos, família e até cachorros, durante toda a festa.
Em geral, foi tudo ótimo. Todos elogiaram e amaram! Comida, bebida, decoração, música, enfim, tudo estava muito bom!
Que algumas coisas aconteceram um pouco diferente do previsto, é verdade. Mas não posso dizer que deram errado. Deu tudo certo, na medida do possível. Psicologicamente, eu imaginava que uma ou outra coisa podiam não dar certo e, dentro da margem de erros e acertos, acho que a média foi acima do normal.
Adoro casamentos em geral, mas fui a poucos tão bons quanto o meu. E não digo isso porque foi o meu não, mas porque tudo foi escolhido realmente com muito cuidado, pra ser acima do normal. Achei meu casamento excelente e nem consegui curtir tanto! Hehehehe
O bom foi realmente pode comer, beber e dançar. Curtimos tudo, na medida do possível. E, disso, eu tiro a lição de que é tudo tão rápido, que a gente só tem que curtir. Por isso, a todo casamento que vou, pergunto pros noivos se comeram ou beberam e faço questão, inclusive, de abastecê-los sempre que possível.
Nossas fotos foram muito difíceis de escolher. Mandamos pra empresa a relação bem perto do Natal, quando eles estavam entrando em recesso. Estamos esperando, até o fim do mês, uma prévia do álbum. Ansiosamente!
Uma coisa excelente que fizemos foi um fotolivro das fotos da lua-de-mel. Mas isso é história pra outro mega post....
Beijocas mil!